Wildlife

Encontrando talentos: como recrutamos Wilders para os nossos times

jul 02, 2020 7 MIN LEITURA Gabriela Mollo

Veja como são feitas e o que move a prospecção e a contratação de novos talentos na Wildlife


 

Aqui na Wildlife, nossa missão é divertir o maior número de pessoas no mundo todo, e marcar gerações com os nossos jogos. Por isso, apostamos no desenvolvimento de jogos mobile, uma forma de entretenimento acessível, diversa e de baixo custo (além de super divertida, claro). Não por acaso, o mercado global de jogos eletrônicos é maior que os de música e cinema juntos e já superou a marca de US$ 140 bilhões.

Para produzir jogos incríveis de diferentes gêneros e que alcancem pessoas em todo o mundo, precisamos de um time de profissionais talentosos e capacitados, de diversas áreas. Todos os dias, trabalhamos para que pessoas cheguem à Wildlife e possam dar o seu melhor em uma empresa que leva alegria a tanta gente.

Somos a única empresa de games e de origem brasileira com impacto global. Isso significa que somos jovens, mas já crescemos bastante e não queremos parar de crescer tão cedo! Significa também que precisamos aumentar constantemente a nossa capacidade produtiva e contratar como os melhores contratam. É por causa disso que podemos falar, com orgulho, que nossos profissionais estão no mesmo nível de excelência das melhores empresas do mundo, e isso define o nosso processo de recrutamento.

Queremos garantir que os candidatos tenham uma visão super clara sobre o que é trabalhar aqui. Desde o primeiro momento, a gente trata os candidatos e candidatas como se já fossem Wilders. Usamos tecnologias de ponta para todas as etapas e garantimos que todos os candidatos, não importa quem sejam ou de onde venham, tenham oportunidades iguais.

Três pilares movem o nosso recrutamento: atrair e contratar os melhores talentos globalmente, oferecer uma experiência de alta qualidade ao candidato, e promover diversidade.

ONDE ESTÃO OS FUTUROS WILDERS?

Hoje, nossa maior dificuldade de contratação é na área de tecnologia e desenvolvimento – uma dor compartilhada globalmente por muitas empresas, aliás. Mas a exigência que temos com todos os nossos profissionais, mesmo fora dessas áreas, é a mesma, então estendemos essa “régua” para as outras áreas da empresa.

Onde estão esses profissionais? Será que realmente não estão no Brasil? São perguntas que sempre nos fazemos. Hoje, temos uma estratégia de mapeamento em todo o Brasil. E, se não conseguimos um profissional pronto, queremos desenvolver as capacidades que precisamos dentro do país. Sim, trazemos pessoas de fora, mas queremos ter potencial dentro do Brasil: nos orgulhamos de ser uma empresa de origem brasileira.

Construímos, engajamos e mantemos redes para contratar novos colaboradores. Uma estratégia é entrar em todas as comunidades que essas pessoas possam estar. É um trabalho bem “Globo Repórter”, de descobrir onde vivem, do que gostam e do que se alimentam – E parte fundamental dessas redes são os Wilders. Desde o primeiro dia, mostramos aos recém-contratados nossos caminhos para indicar talentos. Todo Wilder é um ímã de recrutamento. Afinal, gente boa indica gente boa.

UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

Nosso objetivo é ter um processo de recrutamento com muita clareza e transparência. Queremos que a pessoa tenha uma experiência incrível – ou, pelo menos, melhor do que outras que ela possa ter vivido com outras empresas.

Funcionamos que nem a Fuvest (instituição responsável pelos vestibulares da Universidade de São Paulo): passamos instruções muito claras, sobre cada etapa do processo seletivo. Mais que isso, o recrutador precisa agir quase como um treinador: ficar próximo, explicar dúvidas, falar das competências que serão avaliadas, como e por quem. É uma atenção que dificilmente uma empresa grande pode dar e é um ótimo diferencial. Fazemos questão de, até o final do processo, acompanhar o candidato bem de perto. E, caso isso não aconteça com você, também queremos saber e corrigir muito rápido.

São medidas que ajudam a aliviar a tensão do momento e permitem que o candidato passe pelas etapas com mais foco e mostre o seu melhor. Sempre recebemos o pessoal com mimos! Distribuímos caderno, caneta, adesivo, surpresinhas – um kit simpático que ainda funciona como material de apoio. O talento não chega na Wildlife sem alguém para recebê-lo na porta, mostrar banheiro, copa, escritórios, “aceita alguma coisa? Fica à vontade, nossa casa é sua casa.”

Essa experiência completa de recepção não é só para o candidato que é contratado, mas para todos que passam pelo nosso recrutamento. Queremos construir relacionamentos duradouros com essas pessoas, porque entendemos que talvez elas não sejam Wilders hoje, mas podem ser amanhã.

QUEREMOS RECRUTAR COM DIVERSIDADE

Entregamos jogos para pessoas em todo o mundo e queremos que elas sejam representadas em nossas equipes. Por isso, é essencial construirmos um ambiente diverso. Muita gente acha que o dono da diversidade é o RH, mas entendemos o RH como uma ferramenta, e procuramos trazer diversidade pelo nosso recrutamento.

Sendo sincera, estamos um pouco mais longe do que gostaríamos. É preciso um trabalho bem detalhista, de descobrir melhores práticas, estratégias eficientes e tomar cuidado para não sermos enviesados durante o processo. É nosso pilar que está mais em estágio embrionário, mas que é igualmente importante.

COMO NÓS RECRUTAMOS

Hoje, a Wildlife está estruturada em três grandes unidades: Game Studio, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos jogos; Plataforma, onde é feita a distribuição e monetização dos produtos; e Corporate Functions, que inclui as áreas que dão suporte aos outros dois times..

Temos um time de RH para cada unidade, com recrutadores especialistas em encontrar e contratar os melhores profissionais para cada setor. A fim de garantir que tudo seja feito de forma coerente, todos esses profissionais seguem padrões da empresa, adaptados a cada área. De um modo geral, fazemos um mínimo de três entrevistas, e a primeira conversa é sempre com o(a) recrutador(a) responsável. A segunda é com alguém do time no qual a pessoa vai trabalhar se for contratada, geralmente do mesmo nível hierárquico. Depois, as entrevistas progridem sob o comando de pessoas mais seniores, como gerentes e até mesmo diretores.

Seguimos também alguns “mandamentos”

 

1. We don’t hire brilliant jerks (não contratamos babacas brilhantes). Afinal, não importa o quão incrível a pessoa seja profissionalmente, se ela tiver uma personalidade que não combina com a cultura da empresa, não pode fazer parte dela, ou estaria no lugar errado.

2. Não falamos sobre o que não sabemos. Nossos recrutadores só passam informações sobre as quais estejam seguros.

3. Temos uma comunicação clara. Sempre vamos atrás da informação que o candidato precisa.

4. Somos justos. Não oferecemos o mínimo possível em uma oferta de emprego. Queremos que nossos funcionários sejam motivados e entendemos que parte da motivação com o trabalho é a compensação financeira, então, na hora da oferta salarial, procuramos ser generosos. Operamos dentro de uma faixa com as expectativas do profissional e com o que foi avaliado nas entrevistas..

Hoje, nosso maior desafio é chamar a atenção do candidato e fazer com que se sinta atraído e nos escolha dentre todos as outras boas opções que existem no mercado, como Amazon ou Facebook, por exemplo. Depois, no meio do funil, nossa luta é encontrar pessoas tecnicamente qualificadas para as funções que precisamos, o que é uma dificuldade natural do setor. E, depois, ainda temos que fazer com que as pessoas passem pelo processo e sejam, de fato, contratadas.

Queremos, em última instância, ótimos profissionais que também tenham paixão pelo que fazem e vontade de fazer diferença nas vidas de milhões de pessoas..

Photo by mostafa meraji on Unsplash

Wildlife jul 02, 2020 Gabriela Mollo